-57%, numa mulher
-32%, num homossexual
-13% dos brasileiros votariam num ateu
Como podemos ver neste grafico do IBGE, ha um salto muito grande do ateismo de 1970 (0,8%) para 2000 (7,4%), onde a populacao ateia ou ateista praticamente decuplicou!
Mas o que leva uma pessoa ao ateismo?
1- Nao existem provas o suficiente ou louvaveis a favor
2- Críticas ao Teísmo
3- O Problema do Mal
4- Evidências Históricas
5- O simples ateismo natural

“O universo é governado por leis naturais. Leis requerem um legislador. Tem de existir um Governador Divino.”
Usar probabilidades, depois do fato consumado, é como um vencedor da lotaria que dissesse: “É altamente improvável que eu pudesse ganhar esta lotaria, portanto não devo ter ganho”.
Os criacionistas deturpam muitas vezes a segunda lei da termodinâmica, que diz que a desordem aumenta num sistema fechado. A Terra, atualmente, é parte de um sistema aberto, recebe energia do sol. Conduzida pela entrada de energia solar (e outras formas de energia, como a química), a complexidade comumente aumenta, como no caso do crescimento de um embrião ou um cristal. Claro que por fim o sol arrefecerá e a vida na terra desaparecerá.
A maioria dos teístas afirma que o seu deus particular pode ser conhecido através de meditação e oração, mas essas experiências não apontam para algo exterior à mente. O misticismo pode ser explicado psicologicamente; não é necessário complicar a nossa compreensão do universo com suposições fantasiosas. Sabemos que muitos humanos habitualmente inventam mitos, ouvem vozes, têm alucinações e falam com amigos imaginários. Não sabemos que existe um deus.
Há milhões de crentes em deus; mas essa é uma declaração sobre a Humanidade, não sobre deus. A verdade não é algo que se alcança através do voto. As religiões surgiram para lidar com a morte, fraqueza, sonhos e medo do desconhecido. São mecanismos poderosos para dar sentido à vida e identidade pessoal/cultural. Mas as religiões diferem radicalmente umas das outras, e apelos à experiência interior apenas pioram o conflito.
“Os ateus não têm discernimento espiritual e dificilmente poderiam criticar a experiência teísta de Deus. Isso seria como uma pessoa cega negando a existência das cores.”
A analogia com o cego não é apropriada porque as pessoas cegas não negam o sentido da visão, nem negam que as cores existam. Os cegos e os que vêem vivem no mesmo mundo, e ambos podem compreender os princípios naturais envolvidos. O caminho da luz pode ser traçado através de um olho normal até ao cérebro. As freqüências podem ser explicadas e o espectro pode ser experimentado independentemente da visão. A existência da cor não precisa ser aceita através da fé.
O teísta, porém, não apresenta qualquer meio independente de testar o discernimento “espiritual”, portanto temos de duvidar disso. O cético não nega a realidade de experiências religiosas subjetivas, mas sabe que podem ser explicadas psicologicamente sem referência a um domínio supostamente transcendente.
A afirmação implícita de que os teístas são os únicos seres humanos “completos” é infundada e arrogante.
Alguns teístas, vendo que todos os “efeitos” precisam de uma causa, afirmam que deus é uma causa, mas não é um efeito. Mas ninguém jamais observou uma causa não-causada, e inventar simplesmente uma causa não-causada apenas pressupõe o que o argumento quer provar.
Não é verdade que o crente nada perde. Diminuímos esta vida ao preferir o mito de uma vida após a morte, e sacrificamos a honestidade à perpetuação de uma mentira. A religião exige tempo, energia e dinheiro, desviando recursos humanos valiosos do melhoramento deste mundo. O conformismo religioso, um instrumento de tiranos, é uma ameaça à liberdade.
Também não é verdade que o descrente nada ganha. Rejeitar a religião pode ser uma experiência libertadora positiva, ganhando perspectiva e liberdade para questionar. Os livres-pensadores sempre estiveram na linha da frente do progresso social e moral.
Que tipo de pessoa torturaria eternamente alguém que duvida honestamente? Se o seu deus é tão injusto, então os teístas correm tanto perigo como os ateus. Talvez deus tenha um gozo perverso em mudar de idéias e condenar toda a gente, crentes e descrentes por igual. Ou, invertendo a aposta, talvez deus só salve aqueles que têm coragem suficiente para não crer!
Pascal era um católico e supôs que a existência de deus significava o Deus cristão. No entanto, o Alá islâmico poderia ser o verdadeiro deus, o que torna a aposta de Pascal uma aposta mais arriscada do que se pretendia.
De qualquer modo, crer numa divindade com base no medo não produz admiração. Não se segue daí que tal ser mereça ser adorado.
Uma boa maneira de refutar este raciocínio é substituir “ser” e “Deus” com outras palavras. (“A Ilha do Paraíso é uma ilha...”) Dessa forma poderíamos provar a existência de um “vácuo” perfeito, o que significaria que nada existe!
O argumento esmaga-se a si próprio, porque pode conceber-se deus como tendo massa infinita, o que é refutado empiricamente. E está-se a comparar maçãs com laranjas ao se supor que a existência na concepção pode de alguma forma estar relacionada com a existência na realidade. Mesmo que a comparação fosse válida, por que é a existência na realidade “maior” (seja lá o que isso signifique) do que a existência na concepção? Talvez seja ao contrário.
Não admira que Bertrand Russell tenha dito que todos os argumentos ontológicos são um caso de má gramática!
Mesmo que essas alegações fossem legítimas, fenômenos misteriosos podem ter explicações perfeitamente naturais. Nesses casos, os céticos preferem suspender o julgamento em vez de se lançarem em conclusões supersticiosas.
“Há muitos cientistas que acreditam em Deus. Se muitas das pessoas mais inteligentes do mundo são teístas, então a crença em Deus deve ser sensata.”
Isto não passa de um apelo à autoridade, que os ateus também poderiam fazer, e até melhor. Os acadêmicos, como grupo, são muito menos religiosos que a população em geral. Embora seja fácil encontrar cientistas que são crentes, nenhum deles consegue demonstrar cientificamente a sua fé. A crença é normalmente um assunto cultural ou pessoal separado da ocupação e ninguém, nem mesmo um cientista, é imune às seduções irracionais da religião.
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